18.8.10

Meditation, Prayer, Power - Paths for personal transformation * Meditação, Oração, Alimentação - Caminhos para a transformação pessoal * La meditación, la oración, de alimentación - Caminos hacia la transformación personal * -Meditation, Prayer, Power - Paths to Personal Transformation * Méditation, de prière, d'alimentation - Chemins de la transformation personnelle


Meditação e oração pode ser uma poderosa ferramenta de transformação pessoal.
Ia escrever acerca deste tema, e nada melhor me ocorreu que partilhar convosco a minha experiência, mesmo sabendo que me ponho aqui a nu, sem aparências, nem reverencias, sem vergonhas da verdade nem reservas. É apenas um exemplo como tantos outros que andam por aí, mas que tantas vezes não saem á luz.
Ora vejam:



Estávamos no final de 2007, onde meu querer era mais forte que a voz de Deus em mim.
Escutava mais meu ego, que minha essência.
De tanto querer ganhar, perdi e voltei a perder ainda mais. Perdi bens e amigos, mantendo-se apenas a meu lado os mais fortes, apoiando-me sábia e incondicionalmente. Entre esses seres, meus irmãos de sangue e de coração, Vitor e Rui Oliveira, meus pais, a Carina Martins, a Susana Tomás, o Marco Estradas, Mestre de nascença, sábio e amigo paciente, e o Miguel Tomás.
Estes foram meus pilares em momentos de desamparo que descrevo a seguir. Estava negra por dentro, possuída pelo egocentrismo, ciúme, impaciencia, raiva, ambição, inveja.
Nunca fui muito amante da bebida, bebia um copo entre amigos e de vez em quando fumava um cigarro ou alguma droga leve, dessas que fazem rir, e nos transportam ás vezes a outras dimensões.
Tudo fugas momentâneas para esquecer a dura e aparente realidade.
Estava desconectada com a Fonte.
Trabalhava muito para poder provar que merecia o que pedia, em 3 anos, mal tirava férias, em 2004 peguei numa pequena empresa quase de bebé, em 2005 casei, e no mesmo ano divorciei.
Em 2007, na verdade, tinha dois trabalhos, um num escritório desta empresa de venda de marisco e peixe congelado, onde tudo, ou quase tudo passava por mim, pois era só eu eo patrão, querido Miguel Tomás, que representava um irmão mais velho, figura paterna residente em meu coração.
Depois do horário de trabalho, ainda me pus como mediadora de seguros. Comercial. Computadores, papéis e mais papéis.
Em Setembro, na empresa, mudámos de escritório e em finais de Novembro mudámos os dois sistemas informáticos da empresa, o de facturação e o de salários. Claro que tinha de estar ali para dar apoio e orientar esta transição, pois eu conhecia melhor que ninguém os meandros da coisa.
Pois foi precisamente nessa altura, nessa mesma semana em que estavam lá os queridos amigos e responsáveis pela transição da parte informática dos respectivos programas, o André Martins e a Ana Atalaya, que se deu o curto circuito nos fusíveis de meu já debilitado estado psíquico.
Nesse dia, estava lá o André, esteve de manhã, depois ficou de voltar á tarde. Fui almoçar a casa, e na hora de almoço, despelotou-se uma crise de choro. Por sentir que estava a rebentar pelas costuras, e que não podia mais, não tinha cabeça para mais nada. Não conseguia parar, chorava compulsiva e descontroladamente. Liguei ao Miguel, disse-lhe que não estava em condições de ir trabalhar, ele insistiu para eu ir. Cheguei ao escritório, liguei ao André, disse-lhe que não podia ficar, pedi desculpas, ele tentou acalmar-me, insistiu para esperar mais um pouco, que estava a chegar. Chegou o Miguel, viu o meu lastimável e fragilizado estado e mandou-me para casa. Era uma quinta feira. Chorei ainda mais por me sentir tão impotente em ajudar ou fazer o que quer que fosse, deixando todos pendurados.
Pela primeira vez em vários anos, faltei. Na sexta-feira não fui trabalhar. Passei quatro dias fechada no quarto, com tudo fechado, com muito pouca luz, a chorar e triste, desolada, infeliz da minha vida. Não queia ver nem estar com ninguém. O Marco, companheiro de Vida, de alma e de coração com quem vivia, já não sabia o que fazer. Fez o melhor que podia e sabia, deixou-me estar, ficando atento apenas a algo que precisasse.
Na segunda fui trabalhar. O Miguel chamou-me, falou comigo, devia procurar um psicólogo, dizia ele. O Marco disse o mesmo. Os dois homens mais próximos que tinha na minha vida a aconselharem-me o mesmo. Que era aquilo, esgotamento? Depressão?
Bom, lá fui. Em pleno Dezembro quando a empresa vendia mais camarão, por causa do Natal e Ano Novo, havia o triplo do trabalho do que nos outros meses, andava eu ainda a ir a consultas de psicólogo, depois do trabalho, ainda fui a duas ou três. Foi últil, pois ele ajudou-me a desresponsabilizar-me do peso da empresa que eu própria tinha tratado de colocar nos ombros, mas achei que a solução não era por ali. Acreditava que a solução tinha de estar em mim, e na minha força interior, e não ficar dependente de consultas de psicólogos, por mais competentes que sejam.

Neste mês, como se a coisa já não andasse complicada, tive ,uma inundação lá em casa, o bendito do autoclismo quase caiu ao chão, isto á tarde, sem ninguém em casa, a água não parava de jorrar, houve uma inundação, ás tantas, começou a pingar na careca do vizinho de baixo, que foi lá a cima e fechou o contador da água. O Marco andou com o vizinho do lado, nosso amigo, a retirar toda a água de casa. Eu não sabia de nada, e quando chego do ginásio, já estava tudo limpo de água, mas um caos. Os tacos de madeira todos levantados, e vejam só a ironia do destino, as papeladas dos seguros todas molhadas. Senti ali um nítido sinal do Universo a dizer que devia largar os seguros, na verdade, estava a detestar fazer aquilo, não tinha nada de nada a ver comigo. Agora que penso nisso, e que faço oração a Iemanjá, penso que foi ela, a senhora das águas a dar ali o toque mágico. Mais tarde, por mão de meu pai, chegou ás minhas mãos uma oração a Iemanjá, que comecei a recitar, e pouco tempo depois, sonhei com uma noite estrelada, onde uma constelação de estrelas, muitas, que formavam uma senhora de cabelos longos e de braços abertos para mim, sorrindo carinhosamente. Era ela. Estava presente.

Nesta altura, estive com a Susana , um anjo enviado por Deus. Começámos no yoga juntas em 2004, nunca fizemos contacto, embora sentisse algo bonito no seu silencio, perdemos o contacto, e voltámos e reencontrar-nos na dança oriental em 2006. Quando a voltei a ver, abracei-me a ela pelo feliz reencontro, fazendo questão de, desta vez, termos um contacto mais próximo. Mal eu sabia o que estava para vir, mas minha alma sim, e por isso tive essa reação.
Na conversa, com o seu olhar tranquilo e amoroso, disse-me, “mas...o que te impede de largares os seguros, se não te dão prazer ao trabalhares nisso?”, falou-me do que ela fazia, a nivel de meditação e alguns rituais, de manhã bem cedo, e saí dali, naquela conversa, com uma sensação de leveza, coragem, libertação e recomeço.

Quando pensava que já nada pode ficar pior, a minha querida e amada madrinha, com quem partilhei a minha vida ate aos 18 anos, pois vivia na casa ao lado da minha, que estava lá quando eu nasci, em casa da minha mãe, e que fazia anos um dia antes de mim, era como uma segunda mãe, sempre com um abraço para dar, um sorriso consolador, dos mais belos e puros exemplos de amor incondicional que pude ver na minha vida, ela, partiu.
Deixou o corpo, por motivo de cancer prolongado. Tinha a idade da minha mãe, 70 anos, na altura. Senti-me impotente no meio de tudo que estava a acontecer, para ajudá-la.

Partiu.

Limpei e vesti seu corpo, ainda quente, junto com a minha mãe e a Chica, sua irmã de coração, que não podia mais e desfez-se em pranto, da dor que tinha. Nunca julguei que pudesse um dia fazer aquilo a uma pessoa sem vida. Mas eu não a via assim. Via um corpo de um anjo, que trousse sorrisos, abraços, alegria e amor a muita gente.
Eu estava serena, tranquila, fazendo com todo o meu amor, o que era preciso fazer naquele momento, preparando seu corpo para a despedida final. Velei e chorei sua partida como nunca o tinha feito com ninguém. Velatórios e cemitérios, é coisa que nunca me atraiu. Custou-me muito sua partida e durante ainda algum tempo, ao relembrar dela, chorava. Ao escrever esta parte do texto, as lágrimas escorriam...

Baixei todas as defesas de lutadora, ja nada tinha a a perder, tinha o cabelo bem comprido, cortei-o curtinho.
Comprei um livro de anjos, alguns cristais, velas e outras coisas esotéricas . A Susana e o meu pai falaram-me das preces da chama violeta, e de seu poder.

Comecei.

Em finais de 2007 comecei a levantar-me ás 6 h da manhã para meditar, rezar, limpar e energizar a aura. Os primeiros seis meses até o Verão de 2008, foram de limpeza orgânica e de consciencia. Não houve uma pretensão de deixar de fazer certas coisas, apenas a consciencia subtilmente elevou-se, e o oganismo deixou de querer certas substancias. Deixei de beber alcool, de fumar, de beber café, em Agosto de 2008 deixei de comer carne e em Outubro, de comer peixe. Tinha adoptado uma alimentação ovo-lacto-vegetariana.
Em Junho, sacrifiquei a relação com o Marco. Digo esta palavra, pois não houve alegria nem muito menos sensação de liberdade ou leveza. Já eramos almas gemeas e isso não mudou. Precisava de caminhar sozinha. Senti que alguns dos valores eram distintos, não podia ficar nesta relação, de repente, nada fazia sentido. No dia em que ele deixou de estar, senti uma profunda e triste nostalgia, sabendo que tinha de abrir mão, para abrir as asas e voar sozinha para onde quer que fosse o meu destino, até me reencontrar comigo novamente.

Não ligava muito á net, tinha apenas o hotmail para mensagens, a partir de Agosto de 2008, entrei nos mundos do hifive, face boock, comunidade espiritual e fiz o blog. Foi um mundo que se abriu. Conheci a Cristina Lopes que me mostrou a canalização de mensagens dos mestres, e a Inês no curso de Massoterapia que me falou do Reiki, pela mão da Cristina, cheguei até á Inês Duarte, doula e poderosa mulher. Conheci o Paul Milhazes, que me fez uma sessão de Rebirthing em plenas termas do Gerêz, do lado espanhol, rodeada de natureza, nas geladas piscinas de água do rio. Entrei em transe, jamais esqueço essa profunda experiencia. A Carla Quaresma, que me inspirou nos cânticos de Índios, o Filipe e a Mariana, queridos e amados irmãos, que me deram para ler os livros conversas com Deus III e a Autobiografia de um yoguie, de Yogananda. O Luís Ferreira, anjo que me salvou em momento de aflição. Atravéz da Comunidade Espiritual, um dos projectos de Pedro Elias, conheci o Alan Silveira, irmão de coração, que me levou até á Mizé, e o Gil, forças criativas em constante metamorfose.

Nesse Verão comecei a tirar um curso de Massoterapia, que durou um ano. Massagens, já vinha fazendo a amigos á 10 anos, mas apenas por gosto.
Como atraímos pessoas semelhantes a nosso nível de consciencia em cada momento, comecei a conhecer pessoas ligadas ás terapias, yoga, música, escritores, arte, mundos e pessoas, antes, fora de meu alcance.
Desejei neste verão de 2008 que a vida se abrisse para mim, nas terapias naturais, no yoga, na dança, e em trazer luz e inspiração aos demais.

No Verão de 2009, o Miguel libertou-me. Disse que as vendas estavam baixas, e já não me podia manter na empresa. Deu-me tudo o que tinha direito, mais que isso, durante 7 anos, foi um mestre, e um irmão mais velho para mim, figura paterna.
Nesta altura, já tinha feito o curso de Massoterapia, workshop de reflexologia, nivel I do curso da Alexandra Solnado, estava em contacto com o swami Vishuananda, e encontrava-me a tirar o curso de massagem ayurvédica.

Nesse mesmo Verão, no andanças, encontro o Hugo Abecassis, estiveramos juntos num curso de instrutor de yoga em 2006, que nenhum de nós terminou, e nunca haviamos trocado uma palavra, embora, tal como me acontecera com a Susana, quisesse fazer algum contacto com aquele ser. O momento tinha chegado, esbarramos, literalmente um com o outro, e, o tempo parou enquanto ele me falava da viagem que estava a preparar para a Índia, ia fazer um curso de professor de yoga. Inspirou-me de tal forma, que nesse Verão, ainda no trabalho, e sabendo que iria sair em Agosto, preparei a viagem e o curso de professor de yoga na India. Pedi a Visha, discipula incondicional de Swami Vishuananda, que me levou ao Atul Mulji, para me aconselhar acerca de onde poderia tirar o curso de professor de yoga. Acabei por conselho dos dois, por ir para a escola Sivananda, existente em vários países do mundo, tendo eu optado pela India, para beber o nectar da fonte mãe. Pude contar com o amoroso e incondicional apoio e encorajamento para fazer esta viagem, deste ser maravilhoso que é o Pedro Elias.

Fiz o curso por um mês, e viajei no mês seguinte com o Atul Mulji, esse sol radiante, pela India e Sri Lanka, com a Gaby e o Bali, com eles, e por eles inspirada, desci até ao sul da India, a Kerala, para fazer o curso de Thay Yoga Massage, aí, fiz também uma formação em massagem abhyanga.

Regressei da India em Abril, tinha a casa alugada, pois havia estado fora 5 meses, e fui para casa dos meus pais, que, acabaram por dizer que me tinha de ir embora, não podia ficar ali mais. Estive um mês. Não tinha para onde ir. O meu pai deu-me o prazo de uma semana para sair de casa, e para tirar todas as caixas de coisas minhas, de lá.

Aqui, entra a Maria Jorge na minha vida. Comecei em Novembro a fazer o diário da Viagem á India, e, a Maria, por intermédio do Atul, começou a seguir religiosamente os diários de viagem que ia escrevendo. Enviava mensagens de força e apoio, embora longe, senta-a bastante próxima. Ainda antes de ter surgido esta situação com o meu pai, eu e a Maria tinhamos ficado de nos conhecer, e eu de lhe fazer uma massagem. Pois a massagem coincidiu com o dia em que eu tinha de sair de casa.
O meu pai veio ao meu quarto lembrar-me que o prazo terminava, que no dia seguinte tinha de sair de casa. Fechou a porta. Eu estava incrédula, e não é que ele estava mesmo a falar a sério??? Aceitei, fiquei serena, não houve nem sensação de raiva, nem de medo. Nada. Senti novamente que já não tinha nada a perder. Olhei para cima, calma, tranquila, numa entrega total, inspirei, e disse: “Alguma solução ha-de vir.” Disse isto com uma profunda confiança, sem pedir nada a Deus, e sem saber onde iria dormir na noite seguinte. Tinha as chaves de casa da Mizé, que com muito carinho, já me tinha posto á vontade para ir para lá, mas naquele momento, não me queria afastar de Lisboa, tinha coisas a tratar cá em baixo e ir para as Caldas da Rainha, era muito longe.
Não disse nada a ninguém disto que se estava a passar. Tinha o computador ligado, em cima da cama, e por acaso, coisa rara, tinha o chat aberto no face boock e no gmail. A Maria aparece e fala comigo no chat, para confirmarmos o encontro do dia seguinte, e a massagem. Ela perguntou se podia fazer também a massagem á cunhada, á Linda, no dia seguinte, e que podia ficar lá a dormir em Sintra nessa noite.
!!! Eu nem queria acreditar! As minhas lágrimas brotaram de meus olhos, estava incrédula! Falei com Deus: “ Tão rápido???” Teclei com ela a ver o ecrã todo desfocado, dos olhos rasos de água, e contei-lhe o que se passava. Ela disse, podes ficar aqui o tempo que precisares. Meu Deus, ainda nem nos conhecíamos! Fiquem sem geito.
Assim foi, de repente, vi-me a viver num local onde tantas vezes tinha sonhado viver, nunca crendo ser possível. Na mágica serra de Sintra. Foi um re-encontro feliz entre nós, onde o silencio e o entendimento predominavam. Com ela, aprendi a não fazer preguntas nem cobranças, deixar as respostas virem, naturalmente. Com a Maria, aprendi o silencio compreendido entre dois seres, e o que se cria nesses espaços silenciosos.
Foi tempo de ler, de voltar a escrever, de reconectar-me comigo, de ter o meu espaço e tempo sem perguntas inquisidoras, nem cobranças, nem energia de raiva contida á minha volta.

Só queria Paz. Foi-me concedida, pela graça dos Deuses.

Graças á Maria, tive a enorme benção de conhecer o Professor Hermógenes, o Thiago Leão e o Vitor Carusso Jr. A eles um grande bem haja por vosso trabalho desenvolvido e dedicação. Guardo-vos com carinho em meu coração.

Pela mão da Inês Duarte e da Mizé, conheci a Iris Lican, musa inspiradora que me veio trazer novos mundos, por ser exemplo de estar, e de ser com a vida e com a mãe Natureza, na sua forma de estar com quem a rodeia. Por sua mão conheci o Peter Litlejonh Cook e o Baltazar Molina. Sabia que o Baltazar havia adoptado uma alimentação crudivera, pouco sabia desta área e fui fazendo perguntas acerca desta experiencia, dos porques, da transição, etc. Em duas conversas, ele contou-me a sua experiencia no Chile, com os indios Mapuche, que o apoiaram e ensinaram nesta transição de alimentação. Por esta altura, ha coisa de um mês, desde que havia começado a conviver com eles, tinha deixado de beber leite de vaca e de comer ovos. Tinha uma alimentação Vegan. Ouvir o Baltazar falar acreca do Crudivorismo, seus efeitos, mexeu comigo de tal forma que nessa noite não preguei olho. A mente passou a noite a tomar consciencia de tudo o que comemos no nosso dia á dia, das necessidades emocionais, que nos levam a comer certos e determinados alimentos. Na manhã seguinte, senti, nitidamente, que o corpo, a consciencia, a alma, haviam tomado uma decisão. Adoptar esta forma de alimentação.

Pela mão destes três seres, aqui, na Quinta dos Milagres, conheci um lindo casal, a Fumico, de origem Japonesa e o Nebosha. Com eles tenho aprendido os antiquíssimos ensinamentos dos Esséneos. Este casal, outro casal com duas meninas, aqui residentes, são os anjos guardiões da Quinta.

Dois anos e meio se passaram e a minha vida mudou por completo. Vivo com calma, com tranquilidade, escuto mais e falo menos, observo as aparentes coincidencias da vida a desenrolarem-se.

Houve um ou outro interregno, mas no geral, nunca deixei de fazer meditação e de rezar, ao longo deste tempo. Tento levantar-me por volta das seis da manhã, ás vezes antes, outras depois, para meditar, invocar os anjos, que estão sempre presentes, rezar e fazer yoga. São cerca de duas horas, mas não há sacrifício. A cada dia que passa, sinto que vale mais e mais a pena conectar-me com os anjos, os mestres, os deuses, as deusas.
O Deus em mim.
Silencio...escutem...
A voz da intuição, a ligação ao nosso Eu Superior.


Não leiam neste texto uma pretenção de impor nada a ninguém, apenas o passar uma experiencia de vida verídica, do quanto a meditação, a oração e outras actividades deste género, pode transformar alguém, quer se encontre em sofrimento, ou não.

A todas as pessoas que foram aqui mencionadas, grata pela vossa abençoada presença em minha vida, que sejam laços de amizade para a vida, pois sinto-vos como irmãos e irmãs. A todos os que não foram mencionados, mas estão tão ou mais presentes, um grande bem haja pelo vosso carinho.

Lembram-se de como começou esta narrativa? Com uma fase da vida que tive, de por os cabelos em pé.
Sabem como termina? Comigo despertando ás 6h da manhã, vendo o nascer do sol na Quinta dos Milagres. Agora, após ter visto uma imagem de Deus num tecto de nuvens rosadas após o por do sol, termino de passar o texto a computador.
Afinal as histórias até podem ter finais felizes, querem tentar?

A todos os que sabem o que é a meditação, oração, os efeitos da alimentação vegetariana ou crudivera. ou alguma forma a elas semelhante e viveram também transformações nas suas vidas, sejam livres de partilhar e comentar, reforçar, inspirar, aqui neste texto, ou em qualquer outro lugar.

Como última mensagem, já dizia o nosso querido Raúl Solnado, “ FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES!"

1 comment:

  1. as vidas dão sempre para escrever um livro

    podemos é escolher (ou tentar com todas as forças) que no final saia uma comédia e não um drama

    ReplyDelete