4.12.09

20 Novembro 2009 - Ashram Sivananda Neyyar Dam - Diary Travel to India * Diário viagem India * India Diario de viaje * Voyage en Inde Diary

Entre outros fenomenos que tem acontecido por aqui, desecrevo este:
Hoje e o dia de folga, havia uma excursao programada, mas preferi ficar aqui, tranquila. Os dias de curso sao tao preenchidos e intensos que so quero descansar.
Fui ate ao lago, e estive um pouco na net, que contrariamente ao que acontecia ai, aqui, ganhei uma certa aversao a passar horas esquecidas no pc a fazer....nada, muitas vezes. E vos familiar, esta sensacao?
O mundo esta ca fora, na vida, a vida e demasiado bela para ser vivida no ecra de um computador.



Como de costume, vim, ao templo estudar.
Aqui no ashram devem estar umas 200 pessoas, so no curso de TTC somos 150, mais um curso de medicina ayurvedica, mais o pessoal das ferias de yoga e o pessoal da casa...
Este e um dos locais onde quase sempre nao ha ninguem, estao todos a sociabilizar noutros locais.
Desde que cheguei nao sinto vontade de sociabilizar nem de falar muito. Falei com uma ou outra pessoa, mas sinto uma vontade maior de estar so, e de nao me dispersar em futilidades.
Assim, que vim ao templo estudar, e por aqui passeiam alguns swamis velhinhos, nas suas vestes cor de laranja e cor de salmao.
Pois hoje, aproximou se um swami velhinho, que ainda nao tinha visto, nas suas vestes cor de salmao ja gasto pelo tempo. Nao fala ingles, baixa estatura, magrinho, oculos, a pele enrugada pelo tempo, uma bondade nos olhos e um sorriso que transparecia a alma que esta por detras deste fragil corpo.
Nesta parte do templo esta rodeado de arcadas, nao ha janelas nem portas, ve se chover la fora. Chove sem parar, estou descalca e em manga curta, temperatura tropical.
O santo homem sentou se ao meu lado, perguntou o meu nome e de onde vinha, trazia nas maos um pequeno terco de malas e comecou a rezar.
Conforme os Deuses abencoavam esta terra com as grossas gotas de chuva, assim as lagrimas caiam ao mesmo tempo da minha face.
Ele agarrou na minha mao com bastante forca, contrariando a fragilidade que aparentava ter, e falava me algo que nao podia entender. Mas houve uma comunicacao a um nivel superior, que esta para alem do entendimento da mente, E a linguagem das almas.
Esta aqui tambem uma senhora asiatica a estudar, por quem tenho grande carinho, tambem ela silenciosa.
O santo homem foi la dentro, na sua vagarez e regressou trazendo dois caramelos e entregando mos na mao.
Entreguei um a senhora e fiquei com o outro.
Como aqui as refeicoes sao as 10h e as 18h, e sao 16h30, este docinho veio mesmo a calhar!
:-)
A quem o coração inspire esta vontade, pode deixar donativos para ajudar nesta viagem, não existe um mínimo nem um máximo, apenas uma vontade inspiradora de ajudar.
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Abraco da Mae India

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