Um anjo vestido de marfim tocou-me o rosto.
Disse, vem, dá-me a mão, comigo estás em segurança.
Ensinou-me a paciencia, o silencio, o viver sem perguntas, deixar que as respostas se manifestem.
Abriu as suas asas azul indigo e levou-me a voar horizontes infindáveis conquistas nunca antes imaginadas possiveis.
Guiou-me por um mundo encantado, verdejante, de fadas duendes e anjos.
Numa dor calada, contida, num sopro libertou.
Voámos os dois e regressámos a nós.
Que jamais meus ouvidos sejam surdos ás tuas melodias silenciosas.
Que meus olhos sempre te possam encontrar.
Para ti, anjo azul, mil bênçãos.
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